sexta-feira, 6 de maio de 2011

Liberdade ao dependente químico em recuperação

(Relato pessoal de um dependente químico em recuperação)

"Imaginem que o dependente químico na ativa, viva num país como pessoas escravizadas e, que o senhor seja a DROGA e o seu VIVER é o pior possível. Mas esse país é o nosso ser, íntimo, mente, sentimentos, e como chegou a esse ponto de ser escravo e como vai chegar a conquistar a sua liberdade no dia-a-dia.
Mas aparece a mão estendida e vem através de nossos familiares, amigos, grupos de mútua ajuda [ AA-Alcóolicos Anônimos, NA- Narcóticos Anônimos ] e dos irmãos cristãos, e começamos o caminho de um dependente em recuperação lenta e gradual. Primeiro ficando limpo e abstênio das DROGAS, segundo promovendo as mudanças no VIVER, que só pode ser estruturado através de um programa em que aprendamos, a começarmos a termos pequenos compromissos, como por exemplo - enviar curriculum para empregos, podar as plantas do jardim, levantar mais cedo, ler a literatura dos grupos de mútua ajuda, conversar com os vizinhos , valorizar as pequenas conquistas. UFA !!! parece ser cansativo todas essas pequenas tarefas, mas isso é o começo de um novo VIVER.

 Freqüentar regularmente as reuniões dos grupos de mútua ajuda, e ouvir os companheiros que relatam as suas dificuldades, por exemplo: que o seu pai ou esposa está errada , demonstrou o seu sentimento de desagrado e sugeriu uma solução. E aprendo que esse é o melhor caminho, é por para fora, é falar dos meus sentimentos, angústias e esperanças. Um dos pontos importante é ser honesto comigo mesmo, e se eu não consigo solucionar um problema, não tenha dúvida eu vou pedir ajuda e informações, e vou aplica-las na resolução do meu problema , com a maior boa-vonta de e esmero.

Em alguns momentos do meu dia-a-dia , penso que a vida é simplesmente patética, por que? - o que eu fiz de insanidades, quanto de destruição realizadas, mas hoje o que posso fazer é agarrar-me o que me sobrou, por exemplo - estou bem fisicamente e mentalmente, tenho uma casa e família. E lutar com todas as minhas forças na conservação desses bens materiais e espirituais. Não sou o culpado pela minha doença, mas sou o responsável e estar em recuperação, e a partir de hoje eu tenho a responsabilidade de tratar a minha pessoa com carinho, afeto e proteção.


Aprendi, que nos enganamos a nós mesmos quando pensamos que nossas vitórias e fracassos são definitivos, e percebi que o caminho menos percorrido das nossas vidas, é o caminho da recuperação, que exige crescimento espiritual, que é uma arma poderosa para abatermos os nossos sofrimentos, a nossa dor, as nossas desesperanças, os nossos fracassos, e enfrentar de peito e mente aberta o hoje, o agora, para sentirmos como é dolorida a vida, dói mesmo. Mas eu não vou precisar de voltar a ser o escravo de uma satisfação imediata, quer seja de uma DROGA ou de um COMPORTAMENTO COMPULSIVO para aliviar-me momentaneamente. Vou sim sofrer, mas essa dor vai passar e então eu posso dizer - eu andei no caminho menos percorrido e ainda aprendi o que é o bem VIVER".



Autor:  ROBERTO SIMS

Depoimento de um viciado ;


Ruy (nome fictício) é um usuário de crack em tratamento, que compartilha sua experiência no Blog Bora Falar, no site da Campanha Nacional de Combate ao Crack do Ministério da Saúde. 


"Amigo, aí, eu falei esta palavra me desculpa, foi erro, não pega nada, eu nunca tive amigo nessa porra! Só prejuízo na vida, de ponta a ponta! Mas quem vai se importar? Eu sou apenas mais um aidético viciado, infelizmente comum, mais um entre mil ou um milhão, ladrão, escravo desta triste detenção! Eu não sou Rafael e nem a Vera Fischer, a minha história, parceiro, é mais triste: eu nunca engoli escova de cabelo, mas já matei pelo crack e por dinheiro. Puta que pariu! O inferno me chama, quem sabe lá eu consiga a fama ou drama, ou a lama de fogo eterno condenado à escuridão do inferno... eu sou um louco de intensa coragem com o ferro a favor do crack.
Não sei se a malandragem é minissérie ou história, mas sei que a carreira, parceiro, é
sem glória! Vou tentar não matar mais ninguém... chega de ser refém, eu preciso é do bem!
Vou entregar a Deus a minha vida, vou acreditar nas palavras da Bíblia. Arrependido de todos os pecados, ter conseguido escapar do diabo.
Espero que a minha história sirva de exemplo pra quem ta começando, parceiro, como eu comecei.. que se afaste das drogas enquanto há tempo, pra não provar do veneno que eu provei! É embaçado sangue bom, vai por mim... tudo nesta vida tem um fim!"

Trecho da Música: "Depoimento de um viciado" - Mv Bill


 

Atenção! Vida De Um Usuário De Drogas!

Dentre toda a história dos seres humanos, sempre foi sabido que o corpo humano necessita de sensações de prazeres variados. Prncipalmente o cérebro  que é o chamado "chefe do corpo" que acaba comandando a vontade de consumir estas substâncias através de seus transmissores. Alem de drogas ruins para o orgânismo, nosso corpo pede por substâncias como chocolate, carne etc... que o faz ter a mesma sensação de vontade das substâncias perigosas. São diversas as substâncias que causam essa deturpação: álcool, nicotina, e outras.
   As drogas trazem em seu interior  substâncias com o mesmo princípio ativo de alguns alimentos, como acontece com o chocolate que tem anandamida, um tipo de gordura que ativa os mesmos receptores químicos cerebrais envolvidos no consumo da maconha.  Estas substâncias agem no cérebro para nos fazer ficar viciados rapidamemte.
   Daí para frente todas as fontes de prazer deixam de ter a mesma importância e só o consumo do entorpecente passa a ser agradável, imitando as moléculas que nosso cérebro precisa para sobreviver e faz acontecerem histórias como esta abaixo.
-  Esta é a historia de vida de Paulo Silva um usuário de drogas! Ou melhor, esta é a história de milhares de brasileiros e brasileiras!
 Paulo Silva nasceu no dia 23 de Agosto de 1975 na cidade de São Paulo capital.
 Aos 10 anos Paulo "na escola" conheceu Fernando, um jovem de 21 anos que era mula de traficante. 
 Neste ano Paulo conheceu as drogas e ficou viciado em pouco tempo.
 Apesar de todos os esforços dos pais de Paulo, ele se entregou ao vicio.
     Apartir dai a vida de Paulo se resumiu em.....
11anos -
12 anos -
13 anos -
14 anos -
15 anos -
16 anos -
17 anos -
18 anos -
19 anos -
20 anos -

..... páginas brancas até sua prematura morte com 21 anos na penitenciária do estado.


NÃO USE DROGAS!
SUA VIDA MERECE MAIS QUE PÁGINAS BRANCAS!

Diogo Raphael Simione

Qual é o perfil de um usuário de drogas?

        Não existe um perfil único dos usuários de drogas. As características pessoais e a história de vida dos usuários ou dos dependentes de drogas podem ser muito semelhantes às de qualquer indivíduo.

Pessoas de diferentes faixas etárias, de qualquer nível de escolaridade pertencentes a qualquer classe social, podem fazer uso de drogas e as causas são as mais diversas. Existem crianças que cheiram cola para aplacar a fome, jovens que fumam maconha por curiosidade ou por falta de ocupação, adultos que aspiram cocaína para sentir prazer ou para compartilhar experiências com amigos e idosos, ou pessoas de qualquer idade, que abusam do álcool para fugir do tédio ou da solidão.

Em cada uma destas situações a pessoa sofre os efeitos da droga em prejuízo de sua saúde física, emocional e social, e pode desenvolver ou não, uma relação de dependência com ela.

Outra forma de ver o problema seria procurar saber quais são as drogas mais consumidas por determinado perfil de pessoa ou ainda, qual o perfil mais comum dos consumidores de uma determinada droga. Infelizmente são ainda muito poucas as pesquisas que dão conta disto, no Brasil. Entre os dados disponíveis, podemos citar, por exemplo, uma pesquisa feita pelo Cebrid/Unifesp, que indica que no ano de 1994, 90,3% das internações por dependência de drogas se referia a consumidores de álcool, sendo que entre os maiores de 30 anos esta taxa atingia 96,7%, enquanto entre os menores de 18 anos ficava em torno de 24%, quase a mesma porcentagem dos internados por dependência de cocaína (22%).

Segundo outra pesquisa do Cebrid/Unifesp, de 1993 em 10 capitais do Brasil, entre os jovens de 1º e 2º graus, a droga mais consumida é o álcool (80,5% deles dizem já ter usado, ao menos uma vez na vida), seguido do tabaco (28%) e dos inalantes/soventes (15%).

Mesmo considerando estas recorrências apontadas pelas pesquisas, as atividades cotidianas e as motivações dos usuários são as mais diversas: existem os que estudam ou trabalham em excesso e usam a droga para aliviar o stress e aqueles que não têm o que fazer e usam a droga para fugir do tédio ou aumentar a auto-estima. Podem ser donas de casa que desejam emagrecer ou atletas que querem melhorar seu desempenho.

Ninguém está imune a desenvolver este problema. Alguns fatores, no entanto, tornam uma pessoa mais vulnerável do que outras ao abuso de substâncias, e esses fatores são de diversas naturezas.

A predisposição orgânica é apontada como um fator importante no desenvolvimento da dependência, especialmente do álcool, mas os estudos mais recentes têm revelado que ela é insuficiente para determinar, de forma definitiva, que uma pessoa se tornará dependente.

Fatores de ordem psicológica, incluindo algumas características de personalidade, são muitas vezes indicadores de uma maior predisposição da pessoa ao uso abusivo de drogas. Indivíduos ansiosos, angustiados, dependentes, com dificuldade para lidar com problemas, com baixa auto-estima ou inseguros, são, em geral, mais vulneráveis a se tornarem dependentes.

Se algumas pessoas são mais propensas a desenvolver problemas relacionados ao uso de drogas, isto não significa que vão fazê-lo. As experiências familiares, os fatores ambientais e culturais, a disponibilidade de aquisição da droga, os valores e rituais que cercam o seu consumo, o controle sobre ele, são também decisivos nas relações da pessoa com as diferentes drogas.

Pesquisas recentes revelam, por exemplo, que os jovens de classe média ou alta consomem mais drogas do que os da periferia, provavelmente em função do seu maior poder aquisitivo, mas estes últimos estão mais sujeitos a se tornar dependentes ou traficantes, devido à limitação de oportunidades de trabalho e lazer.


O usuário de drogas não é, portanto, determinado por uma única causa, como um predestinado, mas uma pessoa para quem a interação de fatores biológicos, psicológicos e ambientais aumenta os riscos e probabilidades de desenvolver uma relação problemática com as substâncias, mas para quem também, sempre existe uma possibilidade de não usá-las.



Site Álcool e Drogas sem Distorção (www.einstein.br/alcooledrogas) / NEAD - Núcleo Einstein de Álcool e Drogas do Hospital Israelita Albert Einstein

quarta-feira, 4 de maio de 2011

Os 12 Conceitos N.A

1º. Para cumprir o propósito primordial da nossa irmandade, os grupos de NA se juntaram para criar uma estrutura que desenvolve, coordena e mantém serviços por NA como um todo.
2º. A responsabilidade final e a autoridade sobre os serviços em NA permanece com os grupos de NA.
3º. Os grupos de NA delegam à estrutura de serviço a autoridade necessária para cumprir as responsabilidades a ela atribuídas.
4º. A liderança efetiva é altamente valorizada em Narcóticos Anônimos. As qualidades de liderança devem ser cuidadosamente consideradas ao selecionar servidores de confiança.
5º. Para cada responsabilidade atribuída à estrutura de serviço, deve ser claramente definido um único ponto de decisão e prestação de contas.
6º. A consciência coletiva é o meio espiritual pelo qual convidamos um Deus amoroso a influenciar nossas decisões.
7º. Todos os membros de um corpo de serviço arcam com responsabilidade substancial pelas decisões deste corpo e devem poder participar plenamente no seu processo de tomada de decisão.
8º. A nossa estrutura de serviço depende da integridade e eficiência de nossas comunicações.
9º. Todos os elementos da nossa estrutura de serviço têm a responsabilidade de considerar cuidadosamente todos os pontos de vista nos seus processos de tomada de decisão.
10º. Qualquer membro de um corpo de serviço pode requerer deste corpo a retratação por ofensa pessoal, sem medo de represália.
11º. Os recursos de NA devem ser usados para promover nosso propósito primordial e devem ser administrados com responsabilidade.
12º. De acordo com a natureza espiritual de Narcóticos Anônimos, nossa estrutura deve ser sempre de serviço, nunca de governo.

A ADICÇÃO

A adicção é uma doença física, mental e espiritual que afeta todas as áreas da vida de um adicto, O aspecto fisico da doença é o uso compulsivo de drogas. O aspecto mental é a obsessão ou o desejo incontrolável que leva ao uso. A parte espiritual da doença é o total egocentrismo, pensar que pode-se controlar o uso mesmo com todas evidências contrárias. A negação é outro aspecto preponderante da doença, pois impede o adicto de enxergar a completa realidade sobre si próprio e sua doença.
Em NA os adictos descobrem que são portadores de uma doença (da qual não se conhece a cura) progressiva e de fins fatais: prisão, instituição e morte, mas que se pode ser detida e então a recuperação é possível. A adicção é uma doença que envolve mais que o uso de drogas e acredita-se que já estava presente muito antes do adicto usar pela primeira vez.
O adicto é alérgico as drogas: o que caracteriza o adicto é a sua reação às drogas e não a quantidade ou tipo de drogas que usa.
Um adicto é simplesmente uma pessoa cuja vida é controlada pelas drogas, mesmo quando as drogas cessaram de lhe fazer sentir-se bem. O adicto é impotente perante sua adicção.


Os 12 passos ....


Os Doze Passos de N.A tem como objetivo convidar os membros a empenharem-se numa viagem de recuperação, e servir como meio para se alcançar uma compreensão pessoal dos príncipios espirituais de cada passo e a forma como os experimentosem suas vidas.

PRIMEIRO PASSO: Admitimos que éramos impotentes perante a nossa adicção, que nossas vidas tinham se tornado incontroláveis. 

SEGUNDO PASSO: Viemos a acreditar que um Poder maior do que nós poderia devolver-nos à sanidade.

TERCEIRO PASSO: Decidimos entregar nossa vontade e nossas vidas aos cuidados de Deus, da maneira como nós o compreendíamos.

QUARTO PASSO: Fizemos um profundo e destemido inventário moral de nós mesmos.

QUINTO PASSO: Admitimos a Deus, a nós mesmos e a outro ser humano a natureza exata das nossas falhas.

SEXTO PASSO: Prontificamo-nos inteiramente a deixar que Deus removesse todos esses defeitos de caráter.

SÉTIMO PASSO: Humildemente pedimos a Ele que removesse nossos defeitos.

OITAVO PASSO: Fizemos uma lista de todas as pessoas que tínhamos prejudicado, e dispusemo-nos a fazer reparações a todas elas.

NONO PASSO: Fizemos reparações diretas a tais pessoas, sempre que possível, exceto quando fazê-lo pudesse prejudicá-las ou a outras.

DÉCIMO PASSO: Continuamos fazendo o inventário pessoal e, quando estávamos errados, nós o admitíamos prontamente.

DÉCIMO PRIMEIRO PASSO: Procuramos, através de prece e meditação, melhorar nosso contato consciente com Deus, da maneira como nós O compreendíamos, rogando apenas o conhecimento da Sua vontade em relação a nós, e o poder de realizar essa vontade.

DÉCIMO SEGUNDO PASSO: Tendo experimentado um despertar espiritual, como resultado destes passos, procuramos levar esta mensagem a outros adictos e praticar estes princípios em todas as nossas atividades.
 

....Oração da Serenidade

"Deus conceda-me a serenidade, para aceitar as coisas que não posso modificar, coragem para modificar aquelas que posso, e sabedoria para reconhecer a diferença".








Drogas: Seus efeitos e Características

As drogas são substâncias químicas, naturais ou sintéticas, que provocam alterações psíquicas e físicas a quem as consome e levam à dependência física e psicológica. Seu uso sistemático traz sérias conseqüências físicas, psicológicas e sociais, podendo levar à morte em casos extremos, em geral por problemas circulatórios ou respiratórios. É o que se chama overdose. Além das drogas tradicionais, os especialistas também incluem na lista o cigarro e o álcool.
Os adolescentes estão entre os principais usuários de drogas. Calcula-se que 13% dos jovens brasileiros entre 16 e 18 anos consomem maconha. Em 2001, cresce o uso de crack e drogas sintéticas, como o ecstasy. Os consumidores de cocaína são os que mais procuram tratamento para se livrar da dependência, o qual é feito por meio de psicoterapias que promovem a abstinência às drogas e do uso de antidepressivos em 60% dos casos. Atualmente, cerca de 5% dos brasileiros são dependentes químicos de alguma droga. O uso de drogas é crime previsto no Código Penal Brasileiro, e os infratores estão sujeitos a penas que variam de seis meses a dois anos.

Tipos de droga
As drogas são classificadas de acordo com a ação que exercem sobre o sistema nervoso central. Elas podem ser depressoras, estimulantes, perturbadoras ou, ainda, combinar mais de um efeito. 

Depressoras - Substâncias que diminuem a atividade cerebral, deixando os estímulos nervosos mais lentos. Fazem parte desse grupo o álcool, os tranqüilizantes, o ópio (extraído da planta Papoula somniferum) e seus derivados, como a morfina e a heroína.

Estimulantes - Aumentam a atividade cerebral, deixando os estímulos nervosos mais rápidos. Excitam especialmente as áreas sensorial e motora. Nesse grupo estão as anfetaminas, a cocaína (produzida das folhas da planta da coca, Erytroxylum coca) e seus derivados, como o crack.

Perturbadoras - São substâncias que fazem o cérebro funcionar de uma maneira diferente, muitas vezes com efeito alucinógeno. Não alteram a velocidade dos estímulos cerebrais, mas causam perturbações na mente do usuário. Incluem a maconha, o haxixe (produzidos da planta Cannabis sativa), os solventes orgânicos (como a cola de sapateiro) e o LSD (ácido lisérgico).

Drogas com efeito misto - Combinam dois ou mais efeitos. A droga mais conhecida desse grupo é o ecstasy, metileno dioxi-metanfetamina (MDMA), que produz uma sensação ao mesmo tempo estimulante e alucinógena.

Drogas e doenças infecciosas - O uso comum de seringas para a injeção de drogas é um dos principais meios de transmissão do HIV e do vírus da hepatite B e C. Muitos países vêm implantando programas de troca ou distribuição de seringas e agulhas para o controle de epidemias. No entanto, esses programas são objeto de crítica dos que acreditam que eles incentivam o uso de drogas.

Prevenção e tratamento - Os especialistas afirmam que o melhor modo de combater as drogas é a prevenção. Informação, educação e diálogo são apontados como o melhor caminho para impedir que adolescentes se viciem. Para usuários que ainda não estão viciados, o tratamento recomendado são a psicoterapia e a participação em grupos de apoio. Para combater o vício, além das terapias são usados medicamentos que reduzem os sintomas da abstinência ou que bloqueiam os efeitos das drogas




Resumo Extraído de Enciclopédias
Projeto Renasce Brasil

O que é Narcóticos Anônimos ???

        Narcóticos Anónimos , ou N.A é uma organização sem fins lucrativos de apoio aos dependentes do uso de drogas. Ela está presente em mais de cento e trinta países, sendo mais de 300 grupos no estado de São Paulo, e desenvolve um programa de recuperação em "Doze Passos" que, com base em reuniões regulares entre os participantes, tem por objetivo de auxiliá-los a parar de usar drogas. Não há matrículas ou taxas. O único requisito para ser membro é o desejo de parar de usar.

                        Origem      
Narcóticos Anônimos nasceu nos Estadus Unidos em meados de 1953, o seu crescimento foi lento até a publicação do Livro Azul (Texto Básico) na década de 1970. Desde então o mundo soube de uma nova ajuda para as pessoas que não conseguem se livrar das drogas.

           Abordagem
  Narcóticos Anônimos ajuda toda e qualquer pessoa que tiver problemas com drogas, sem restrição de sexo, raça, cor, religião, etc. Narcóticos Anônimos importou a metodologia de 12 passos de Alcoólicos Anônimos e algumas filosofias como o Viver só por Hoje, quem em A.A. sería viver as 24 horas de sobriedade.